Adotar um pet é sempre um momento especial e transformador, e a nossa experiência com a Aninha não foi diferente.
No dia 03 de abril de 2022, um domingo frio e chuvoso, voltávamos para casa depois de uma festa de aniversário quando nos deparamos com ela: uma gatinha pequenina, magrinha e suja, esperando na nossa garagem. Era impossível ignorá-la.
Apesar de já termos duas cachorrinhas, não hesitamos em levá-la para dentro. Aninha, como logo foi chamada, estava visivelmente faminta e cheia de pulgas. Nós moramos em um condomínio fechado e nossa casa fica longe da rua, então foi um mistério como ela apareceu ali. Procuramos saber no grupo do condomínio, mas ninguém soube informar de onde ela veio ou se pertencia a alguém.
Com duas cachorras, uma delas, a Süsse, uma schnauzer com instintos de caçadora, a situação ficou um pouco complicada. No entanto, aquela pequena gatinha precisava de ajuda. Alimentamos Aninha com ração de cachorro, já que não tínhamos comida de gato, e ela devorou como se fosse a refeição mais deliciosa que já tinha provado. Apesar de termos um pequeno impasse com as nossas cachorras, conseguimos manter a gatinha segura, isolada em um dos cômodos da casa.
A Busca por um Novo Lar
No dia seguinte, levamos a Aninha ao veterinário. A Dra. Bia, cuidou muito bem dela. A princípio, não achávamos que seria possível ficar com a Aninha, então a deixamos disponível para adoção, considerando sua estadia em nossa casa como temporária. Após uma semana, conseguimos um adotante que parecia perfeito, mas que morava em uma cidade próxima. Planejamos a entrega para o final de semana.
No entanto, o destino tinha outros planos. Nosso carro quebrou, e não conseguimos levar Aninha para o novo lar. Quando finalmente mais um final de semana chegou, o adotante informou que havia saído de férias. Assim, mais duas semanas se passaram, e Aninha continuava conosco.
O Apego e a Escolha
A cada dia que passava, nos apegávamos mais a ela. Aos poucos, fomos aproximando a Aninha das nossas cachorras. A Meg olhou com uma cara de "Sério? Um gato?", enquanto a Süsse não sabia lidar: "Gente! Tem um gato aqui!"
Não podemos dizer que foi uma adaptação fácil, mas isso é assunto para um próximo post.
E, como dizem, os gatos nos escolhem, e foi exatamente isso que aconteceu. Aninha nos escolheu e era óbvio que aqui foi o seu lar definitivo desde o início.
A conexão que criamos com ela foi especial e única. Assim, oficialmente, adotamos a Aninha, e ela se tornou parte inseparável da nossa família.
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